No próximo dia 10 de Março, voto Luís Montenegro.
Voto com a convicção e a confiança de que com a Aliança Democrática teremos um Portugal próspero, um território que aproveita todas as suas potencialidades a favor dos portugueses. Não é uma fatalidade empobrecermos e estarmos cada vez mais na cauda da Europa. Não me resigno com o facto de a maior parte dos Estados-Membros, que eram mais pobres e entraram depois de Portugal na UE, já nos terem ultrapassado em termos económicos, nomeadamente no poder de compra de cada cidadão. Portugal tem todas as condições para dar melhores salários e qualidade de vida a todos os portugueses. Precisamos de um governo que mobilize e utilize as nossas forças e potencialidades. Luís Montenegro tem competência, coragem e a ambição para modernizar Portugal e torná-lo forte e competitivo. O programa eleitoral da Aliança Democrática assim o demonstra.
É urgente reduzir a burocracia, diminuir a carga fiscal, apostar nas competências, atrair investimento e utilizar bem os fundos europeus que temos à nossa disposição. O Partido Social Democrata coloca a pessoa no centro da ação, apoia a iniciativa privada, promove a competitividade, o empreendedorismo, o rigor e o mérito. A esquerda não gosta destas palavras e todas as suas ações procuram – sobretudo – reforçar o Estado, a sua presença e interferência na vida das pessoas. Ao invés de ter o Estado ao serviço dos cidadãos, o PS prefere que sejam os cidadãos a servir o Estado. Por isso, por norma, a ideologia socialista conduz a mais impostos, mais burocracia, menos liberdade de escolha e piores serviços públicos. A classe média é destruída como, aliás, é prova o facto de o salário médio estar cada vez mais próximo do salário mínimo. Tem sido claro que o Partido Socialista procura apenas nivelar por baixo nas várias políticas.
A esquerda socialista é arrogante e maniqueísta. Intitulam-se os grandes defensores dos pobres quando, na verdade, as suas políticas aumentam a pobreza. Consideram-se os grandes defensores da liberdade, mas, na realidade, limitam a iniciativa privada. Dizem defender o Estado Social, mas são quem mais o degrada. No entanto, nas narrativas, na ilusão e no “adocicar” de palavras, a esquerda é campeã. Aos cortes chamam-lhe cativações e à austeridade, contenção. Se arder um parque natural, apressam-se a prometer que a paisagem ainda vai ficar melhor ainda que não gastem um cêntimo na sua recuperação. A culpa é sempre dos outros. Levaram Portugal à bancarrota e chamaram a Troika, mas a culpa foi do Passos. Os jovens saem de Portugal, mas a culpa é do Passos. Comparativamente a outros países, tivemos maus resultados no Ranking Pisa e na economia, mas a culpa é da pandemia e da guerra. Na governação não planeiam, não têm coragem, não promovem a mudança e apostam no medo e manipulação como estratégia eleitoral. Neste constante atirar de culpas, o Partido Socialista sai sempre impune.
O Partido Socialista tinha uma maioria absoluta, um Presidente da República cooperante e uma chuva de milhões europeus à sua disposição. Apesar destas condições favoráveis e de difícil repetição, António Costa demitiu-se levando a que tenhamos eleições antecipadas. As recordações dos ex Primeiros-Ministros socialistas não são boas: António Guterres demitiu-se por causa do pântano, José Sócrates por causa da bancarrota, e António Costa deixou o seu governo cair de podre com sucessivas demissões no governo. Uma das demissões forçadas foi a de Pedro Nuno Santos que demonstrou imaturidade, leviandade e incompetência enquanto Ministro das Infraestruturas. Foi incompetente na gestão da TAP, na ferrovia e na habitação. Parece-me óbvio que quem não serve para Ministro, por maioria de razão, não pode ser Primeiro-ministro. Por muito esforço que faça, António Costa não conseguirá fazer esquecer o despedimento e a humilhação pública por que fez Pedro Nuno Santos passar quando revogou o despacho do então Ministro relativo à localização do aeroporto. Pode repetir e procurar frases como “fazer melhor que o PS só o PS”. Não cola, os portugueses já perceberam que a verdade seria outra: fazer ainda pior do que o PS só mesmo o Pedro Nuno Santos.
Tenho razões adicionais para votar na Aliança Democrática. Com o meu voto, vou eleger os deputados do distrito de Braga. O cabeça de lista da Aliança Democrática no meu distrito é o Hugo Soares. É competente, experiente e, para além de ser do distrito de Braga e nele viver, conhece bem as necessidades de cada concelho e os anseios da respetiva população. O cabeça de lista do PS no meu distrito é um repetente que não cumpriu os compromissos que assumiu na última campanha eleitoral. A lista da AD encabeçada pelo Hugo Soares é composta por candidatos com provas dadas, todos residentes ou com fortíssimos laços e ligações ao distrito de Braga.
A minha escolha está facilitada e dará o rumo certo a Portugal. Por Portugal, voto na Aliança Democrática.
Gosto
+ O Turismo do Porto e do Norte de Portugal tem uma nova estratégia de rebranding que une a Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte e a Associação de Turismo do Porto e Norte numa marca única e coesa, promovendo a região tanto no contexto nacional como internacional. Esta união vai entrelaçar as diversas atrações da região numa narrativa globalmente apelativa, posicionando o Porto e Norte como um destino imperdível, rico em experiências únicas e memórias duradouras. Estamos perante um avanço na implementação de uma estratégia coesa de promoção territorial.
+ A União Europeia tem estado sempre ao lado da Ucrânia. Até maio de 2023, a UE e as instituições financeiras europeias prestaram um amplo apoio à Ucrânia que ascendeu a 70 mil milhões de euros. Agora, foi aprovado o novo pacote de apoio com mais 50 mil milhões de euros. E a adesão da Ucrânia à UE contribuirá para a defesa e segurança da União e permitirá alcançarmos a Europa geopolítica que tanto defendo. Não podemos ceder à indiferença nem nos deixarmos levar pelo cansaço. Os atuais esforços para ajudar a Ucrânia não são nada comparados com os esforços que teríamos de fazer contra uma Rússia vitoriosa.
Não-Gosto
– O estado da Educação é lastimável. Todos o sabemos, mas os números comprovam esse estado e reafirmam que é nas classes mais pobres que há maiores consequências. Em 2022, registou-se mais reprovações entre alunos mais pobres e imigrantes. O alerta foi dado pelo o relatório do Conselho Nacional de Educação sobre o Estado da Educação. É urgente uma política pública que encontre respostas para o desafio de dissolver diferenças no desempenho, resultantes da condição socioeconómica, da origem ou da nacionalidade. São necessárias medidas de reforço da ação social em todos os níveis de ensino.
– Foi, recentemente, publicado um relatório da Provedoria de Justiça que denuncia o mau atendimento nos serviços públicos. Por exemplo, os atendimentos na Autoridade Tributária diminuíram drasticamente. A exigência de marcação prévia afetou muito a vida dos cidadãos. Na Autoridade Tributária, em 2018, foram atendidos 9 401 512 utentes e em 2022 o atendimento ficou nos 2 284 436. Na Segurança Social, os atendimentos desceram para 4 123 487 em 2022, quando em 2018 tinham sido atendidos 8 561 741 utentes. É injusto para os cidadãos. Uma Administração de ‘porta aberta’ tem de ser sinónimo da presença e disponibilidade dos serviços do Estado no território.