António Costa consegue criar ilusões e mentiras que procura que se transformem em “verdade”. Por exemplo, conseguiu passar a ideia que foi uma vitória o plano de recapitalização de 4,6 mil milhões de euros na Caixa Geral de Depósitos, uma vez que não contam para o défice. Ai contam, contam! A dívida pública vai agravar-se e os contribuintes portugueses terão de a pagar. O que acontece é que esses “milhões” só não são contabilizados para efeito de sanções por violação do défice!
É o mesmo plano que prevê a eliminação de 2.500 postos de trabalho no banco estatal, mas que a geringonça de esquerda não vê como despedimentos, porque transformados em promessas de “rescisões por mútuo acordo” e “reformas antecipadas”.
Esta habilidade de António Costa transforma-se muitas vezes em descaramento. É preciso ter uma grande ‘lata’ para afirmar que entraram mais alunos este ano na universidade… porque o modelo de direita acabou!
Só faltou António Costa dizer que, graças a ele, já em 2014 e 2015 entraram mais alunos no ensino superior! A justificação poderia ser a de que todos esperavam, nessa altura, que ele viesse a ser Primeiro-Ministro!!!!….
Este discurso ilusionista e fraccionário apenas se enquadra numa estratégia politiqueira e de sobrevivência pessoal, que tem o único mérito de manter “alegre” a esquerda radical que sustenta o governo de António Costa.
Mas a habilidade e o descaramento de António Costa não disfarçam a força dos factos. Infelizmente, a situação económica de Portugal agrava-se diariamente.
António Costa prometia investimento, crescimento económico, criação de emprego, o fim da austeridade, menos défice orçamental e menos dívida.
A verdade é que:
-O investimento diminuiu, o que já não acontecia desde 2013;
-A meta de 1,8% de crescimento do PIB não será atingida, ao contrário do que afirma António Costa;
-A taxa de desemprego mantém-se inalterada;
-As exportações estão em queda e é preciso recuar a 2009 para encontrar um pior desempenho;
-A dívida pública portuguesa está a subir e atingiu os 240,9 mil milhões de euros em Julho, um novo máximo histórico e que representam mais 836 milhões de euros face a Junho. Voltamos à partida da dívida escondida, como provam os atrasos nos pagamentos a fornecedores;
-Portugal caiu três lugares no ranking mundial da competitividade para 2016;
-Aumentou o número de famílias sobre-endividadas;
-Os impostos indirectos aumentaram.
Agora que nos livramos da Troika, como é que se explica que não se atinjam melhores resultados?
Há uma tremenda falta de confiança no governo de António Costa. Os investidores, as instituições e os nossos parceiros internacionais não confiam no actual governo!
Esta é uma das consequências de todas as reversões que foram perpetradas por este governo radical.
Acresce que esta esquerda não gosta da iniciativa privada, da liberdade individual, da propriedade, das empresas. Só gostam do Estado.