Artigo de Opinião

Quem avisa, amigo é!

Pedro Passos Coelho é sinónimo de competência, credibilidade, seriedade, coerência, coragem e resistência. Na sua ação, enquanto Primeiro Ministro ou líder do PSD, prova que, acima de tudo, defende o interesse nacional. Foi em nome de Portugal e em circunstâncias de enorme gravidade que governou sem nunca atirar a toalha ao chão. Não se limitou, ao contrário do que muitos querem fazer crer, a executar um violento memorando que tinha sido negociado pelos socialistas. Lançou reformas e conquistou a confiança, o respeito e a admiração dos parceiros europeus. A sua credibilidade permitiu reescalonar a dívida pública e renegociar as taxas de juros. Acresce a excelente negociação nos fundos do Portugal 2020, o que garantiu a Portugal um envelope financeiro de mais de 11 milhões de euros por dia até 2020! Pedro Passos Coelho venceu a emergência financeira e, em simultâneo, pensou e programou o futuro de Portugal. Deixou uma herança que permitiria e exigiria mais crescimento económico, criação de emprego e uma continuação da descida das taxas de juros da dívida pública.

O incrível é que o governo de Costa e das esquerdas radicais – sem restrições e sem Troika – se contenta com um crescimento económico inferior ao do Governo liderado por Pedro Passos Coelho.

Face aos fundos europeus que Portugal garantiu e à disponibilidade do Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos, conhecido como Plano Juncker, que já mobilizou mais de 164 mil milhões de euros de investimentos na UE, é inaceitável que não exista investimento público em Portugal.

António Costa só pensa na sua sobrevivência política. Quando perdeu as eleições aliou-se aos radicais e populistas de esquerda, mesmo sabendo que tal constituía um risco para Portugal. Ninguém confia no governo. Não admira que as taxas de juro da dívida pública subam em Portugal, ultrapassando os 4.0% a 10 anos, enquanto descem na Espanha e na Irlanda, tendo esta última taxas inferiores a 1%!

Assistimos ainda à degradação do Estado social, nomeadamente nas áreas da saúde, educação e na redução do apoio às IPSS. Os pobres são, obviamente, os mais prejudicados.

O Governo de Costa tinha todas as condições para fazer mais e melhor e não havia necessidade de colocar Portugal em risco. Pedro Passos continua a defender o interesse de Portugal apresentando propostas e avisando. E quem avisa, amigo é!