No Partido Social Democrata, somos populares, mas não populistas. Somos patrióticos, mas não nacionalistas. Defendemos a liberdade individual, mas não somos individualistas. E gostamos da iniciativa privada, queremos uma economia forte, competitiva e produtiva. Incentivamos o empreendedorismo e as pequenas e médias empresas. Valorizamos o mérito e o rigor.
Na caminhada da vida recusamos deixar alguém para trás. Mas não queremos nivelar pelo mínimo denominador comum. Apostamos na mobilidade social, na igualdade de oportunidades.
Queremos um estado social forte, na educação e na saúde, que proteja e dê segurança. Não somos maniqueístas. Não vemos o mundo a preto e branco. O setor público tem de existir e será tanto melhor quanto menos asfixiar a iniciativa privada. Aliás, em muitas áreas, os setores público e privado são complementares e felizmente concorrenciais, o que se traduz em ganhos para os contribuintes.
Não temos medo das reformas. Estas são essenciais para modernizar Portugal. Somos um partido reformista, agregador. Queremos um Portugal onde haja igualdades de oportunidades. Para tal, a coesão territorial é essencial. Combater o centralismo é uma urgência.
Esta é a nossa matriz. É este o PSD que se reuniu em Viana do Castelo, no 38º congresso nacional, no passado fim-de-semana, de onde saiu reforçado.
Por norma, temos líderes carismáticos. Rui Rio não foge à regra. É competente, experiente, corajoso, sério, desprendido. Tem as qualidades certas para ser primeiro-ministro de Portugal. Também tem a estratégia certa. Para voltar a governar, o PSD tem de convencer bastantes portugueses que nas últimas eleições votaram à esquerda, sobretudo no Partido Socialista. É uma evidência.
Portugal precisa de Rui Rio a primeiro-ministro. O PSD é a única alternativa ao PS. Aliás, começa a ser perceptível o definhamento do governo de António Costa. Apesar da maior carga fiscal de sempre, por incompetência e fanatismo ideológico, temos uma notória degradação dos serviços públicos, nomeadamente na saúde. Vão valendo os fundos europeus, ainda que a execução seja má e se lamente que o governe desvie para Lisboa verbas que estavam destinadas às regiões portuguesas mais pobres.
As eleições autárquicas ocorrem em 2021 e devem ter a máxima atenção do PSD. É preciso escolher os melhores. Todos têm a obrigação de estarem disponíveis.
Na estrutura orgânica do PSD nacional, o distrito de Braga apresenta-se hoje com peso e reconhecimento reforçados, por força da eleição e das escolhas sufragadas no congresso deste fim-de-semana.
O deputado André Coelho Lima é agora vice-presidente da Comissão Política presidida por Rui Rio. Na Comissão Nacional de Auditoria Financeira, Rui Morais assume a vice-presidência. No Conselho Nacional, o distrito passa a estar representado por Paulo Cunha, Carlos Eduardo Reis e Alexandre Cunha Pereira, que foram cabeças de lista das respectivas candidaturas, a par dos também eleitos Joaquim Mota e Silva, Carlos Cação e Mariana Carvalho.
Rui Rio tem sabido não apenas defender, mas também praticar a solidariedade e a coesão territorial. Disso mesmo é exemplo o congresso em Viana do Castelo, tal como os diversos conselhos nacionais já realizados em diferentes pontos do país. É também sob a sua liderança que os quadros do distrito de Braga têm sido valorizados. Exemplo disso foi o distrito de Braga assumir a posição mais alta posição de sempre na candidatura do PSD às eleições europeias, o terceiro lugar da lista, que permitiu a minha reeleição como deputado ao Parlamento Europeu. Nas eleições legislativas, o PSD apresentou pela primeira vez uma lista de deputados exclusivamente composta por pessoas do distrito, incluindo o cabeça de lista.
O reconhecimento do distrito aumenta também a nossa responsabilidade. Nas últimas autárquicas, no distrito de Braga, o PSD passou de sete para nove presidências de Câmara. Mesmo onde não ganhamos, tivemos excelentes candidatos e resultados. Não tenho dúvidas que o PSD no distrito estará unido e mobilizado, e trabalhará de forma empenhada e leal com a direção nacional para ampliar os sucessos eleitorais.
O distrito de Braga e Portugal precisam de um PSD forte e unido.
Gosto
• A iniciativa Namorar Portugal, que está a decorrer em Vila Verde, é uma marca que valoriza o território e promove a coesão social e económica. É um programa com mais 100 eventos que, durante 37 dias consecutivos, envolver cerca de 70 empresas e entidades diferentes. Junta tradição, raízes e arte à inovação e à economia, promovendo emprego e o saber fazer. É uma iniciativa que reforça e valoriza a identidade de Vila Verde e também da região.
Não-Gosto
• Na votação do Orçamento do Estado, com a conivência do CDS, a geringonça bloqueou a descida do IVA na eletricidade e adiou reformas essenciais para o país. Como é possível apelidar de “coligação negativa” a tentativa de aprovação de propostas que promovam mais equidade e justiça social e que ajudam a melhorar o país e as condições de vida dos portugueses. A verdadeira coligação negativa é a geringonça, a coligação das esquerdas.