A prioridade “Juventude” está presente em todos os objetivos e programas da União Europeia. Aliás, é bem sugestiva a denominação dada ao plano de relançamento da economia europeia de 750 mil milhões de euros: “Next Generation EU.” A juventude dá nome e sentido à recuperação económica e ao futuro do projeto europeu, que dedica mais de metade do montante financeiro ao combate às alterações climáticas e ao digital. O orçamento da UE contribui para o reforço das competências, o emprego, a educação e formação e o desporto.
Nas negociações do Quadro Financeiro Plurianual 2021/2027 — em que participei na qualidade de relator — conseguimos reforçar, em 2,2 mil milhões de euros, a proposta do Conselho relativamente ao Erasmus+, que passará a dispor de um montante superior a 26 mil milhões de euros. Recordo que o Erasmus+ 2014-2020 teve 14,7 mil milhões de euros.
Também reforçamos programas como a Garantia Jovem, Corpo Europeu de Solidariedade, DiscoverEU.
Em 10 de dezembro de 2020, chegamos a acordo com o Conselho relativamente ao novo regulamento do Erasmus+. Haverá mais inclusão, um acesso mais abrangente ao programa. Os programas europeus de apoio à juventude têm sido sucessivamente reforçados, ainda que a competência na área da educação, formação, juventude e desporto seja de cada Estado-membro.
Os jovens são uma mais-valia na defesa de uma Europa aberta, livre, solidária, próspera e competitiva, onde haja igualdade de oportunidades e coesão. Os jovens não são um problema, mas a solução para vencermos os desafios que enfrentamos.