A governação de António Costa e da esquerda radical falhou. As exportações descem e o crescimento da economia é metade do prometido. A dívida pública atingiu um máximo histórico e as taxas de juros são o triplo das de Espanha – apesar do país vizinho continuar sem solução governativa. E o investimento público é quase inexistente.
António Costa e a esquerda radical, apesar da boa herança recebida, estão a aumentar os impostos. É verdade que, com a eliminação da sobretaxa do IRS, mete algum dinheiro com uma mão nos bolsos dos portugueses, mas logo de seguida tira-o com a outra. Os aumentos dos impostos sobre os combustíveis, o alojamento local e o património prejudicam a economia. Pelos vistos, preocupados com a elegância dos portugueses, vão taxar o açúcar e o sal. O álcool também terá agravamento. Está visto que, para esta esquerda, comer bolos, beber vinho, refrigerantes ou cerveja é uma coisa de ricos! Ou faz mal à saúde e é preciso ‘ajudar’ os portugueses na sua ‘liberdade de escolha”… Um dia desses vão querer fazer-nos a ementa!
Têm uma maioria absoluta mas geram instabilidade, ao anunciar semanalmente um novo imposto.
Para crescer, a economia precisa de confiança, estabilidade, previsibilidade. É que não falta dinheiro! Os bancos portugueses têm um excesso de liquidez de 4.000 milhões de euros! Mas também eles têm medo, pouca confiança, pretendendo emprestar sem risco, ou seja, a quem menos precisa. É a falta de confiança que explica o facto do crédito às empresas estar consecutivamente a cair – menos 20 mil milhões de euros, até Agosto, quando comparado com o ano de 2015.
Entretanto, o Estado – mesmo com todos os travões nas despesas e nos pagamentos – já começa a não ter dinheiro. A mais recente prova é a necessidade de uma receita extraordinária conseguida através de um novo perdão fiscal. Este expediente, sempre injusto para quem cumpre, não pode ser transformado numa normalidade (o anterior foi feito há apenas três anos). Há o risco de se pensar que compensa não pagar os impostos e as contribuições devidas, porque há um perdão que estará a chegar. Não pagar não pode compensar.
Reconheça-se que, no verbo e na adjectivação, não há ninguém melhor do que a esquerda radical.
Impressiona que esta esquerda radical, que tanto diz defender os serviços públicos e o Estado social, esteja a promover estados de degradação calamitosa na saúde e na educação.
Na saúde, temos falta de médicos, o adiamento de cirurgias, exames de diagnóstico, consultas e dívidas de mais de 1.500 milhões de euros a fornecedores. Os pobres são, obviamente, os mais prejudicados.
Na educação há um enorme atraso na colocação de auxiliares. As escolas profissionais têm pagamentos em atraso. Os centros de emprego cancelaram programas e pagam a mais de 9 meses nos programas para estímulos e estágios profissionais.
Cada vez é mais evidente que o governo de Costa foi muito forte a prometer, mas muito fraco a cumprir.