O Corpo Nacional de Escutas (CNE) e a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) foram distinguidos com o prémio “Cidadão Europeu”. As candidaturas ao prémio foram apresentadas pelo eurodeputado José Manuel Fernandes, que reconhece, desta forma, as ações que ambas as entidades têm desenvolvido no nosso país, “na defesa e promoção dos valores europeus como a solidariedade, a inclusão e a defesa da dignidade humana”.
O Prémio “Cidadão Europeu 2020” foi atribuído ao CNE pelo trabalho desta associação ao nível da educação e formação dos jovens para a cidadania ativa e para o desenvolvimento de competências dos mais novos. Já o “Prémio “Cidadão Europeu 2021” atribuído à UMP recompensa o trabalho desenvolvido pelas Misericórdias portuguesas, nomeadamente no apoio prestado à comunidade na área social e cuidados de saúde, especialmente dos mais vulneráveis.
A cerimónia de entrega dos Prémios a todos os laureados da União Europeia decorreu esta semana, em Bruxelas, com a presença do eurodeputado José Manuel Fernandes, do presidente da UMP, Manuel Lemos, e do chefe nacional do CNE, Ivo Faria. Para o eurodeputado português, este “é um justo reconhecimento público pelo trabalho desenvolvido pelo escutismo, com um contributo de excelência na educação e formação dos jovens; e das Misericórdias no apoio e assistência social aos idosos, às crianças e às pessoas que mais precisam de ajuda”. Ambos os trabalhos refletem “resultados inestimáveis para a construção de uma sociedade mais justa e solidária, desenvolvida e sustentada nos valores europeus e humanistas”, sublinha o eurodeputado José Manuel Fernandes.
De recordar que este galardão europeu é atribuído anualmente, reconhecendo as iniciativas que contribuem para a cooperação europeia e a promoção de valores comuns. Desta forma, pretende-se “recompensar atividades excecionais” desempenhadas por cidadãos, grupos, associações ou organizações nos domínios da promoção de “uma maior integração dos cidadãos europeus, cooperação, reforço do espírito europeu e no âmbito dos valores consagrados na Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia”.