Jornada da candidatura do PSD em Fafe, com ações de rua na cidade e périplo por freguesias
O Eurodeputado José Manuel Fernandes defendeu hoje, em Fafe, a emergência de uma intervenção estruturada em defesa da floresta à escala europeia, com o objetivo de fazer face às alterações climáticas e, simultaneamente, favorecer a rentabilidade de territórios de baixa densidade.
“Portugal será, seguramente, dos Estados-Membros que mais terá a ganhar com a criação de uma nova prioridade na União Europeia para a floresta, que promova em simultâneo o rendimento dos proprietários, a sustentabilidade ambiental e o combate aos incêndios”, sustentou José Manuel Fernandes.
‘Missão Floresta’ é a proposta da candidatura do PSD ao Parlamento Europeu para levar avante no próximo mandato, integrada num programa que dá prioridade à coesão territorial, económica e social, razão pela qual os socialdemocratas reiteram a recusa em aceitar cortes na política de coesão e na agricultura e desenvolvimento rural – conforme propõe a Comissão e a que o governo do PS tem dado anuência.
Numa jornada de campanha que levou os socialdemocratas a visitar a Feira Franca e a percorrer as ruas de Fafe, onde à tarde protagonizou uma ação de animação com questões ligadas à União Europeia, José Manuel Fernandes deslocou-se algumas freguesias do concelho, incluindo Quinchães e Aboim, que integra uma das maiores manchas contínuas de carvalhal da Europa.
“É fundamental apostar na silvicultura e na valorização e ordenamento das nossas florestas, aproveitando os recursos do Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER), que têm sido largamente desperdiçados por Portugal”, apontou o Eurodeputado, coordenador do PPE na comissão dos orçamentos.
José Manuel Fernandes realçou ainda a importância estratégica atribuída pelo PSD à modernização e valorização da agricultura, tendo em conta o impacto “na criação de emprego, no reforço da segurança, qualidade e autossuficiência alimentar e na fixação das populações nas regiões de baixa densidade populacional”.
Nesse contexto, José Manuel Fernandes recusou, terminantemente, as posições do governo socialista relativamente à proposta da Comissão para o próximo quadro financeiro plurianual da UE, para 2021-2027, que representaria cortes de quase 3,6 mil milhões de euros em fundos sobretudo da Política de Coesão, da agricultura e desenvolvimento rural.
Em sede de alterações climáticas e preservação ambiental, é preciso garantir o financiamento da agricultura de precisão e permitam cumprir as novas condicionalidades e exigências para os agricultores no âmbito da Política Agrícola Comum.
Tendo em conta a escassez de água com que o nosso país se tem confrontado nos últimos anos, é crucial que se lancem mais iniciativas que garantam o apoio a projetos de irrigação e regadio, captação e armazenamento de água em Portugal.
O Eurodeputado e candidato do PSD frisou ainda a necessidade de aproveitar os financiamentos através do Horizonte 2020 e do seu sucessor, o Horizonte Europa, para incentivar “o investimento na inovação, investigação, evolução tecnológica e digitalização”.