IN Correio do Minho, 10/05/2022
José Manuel Fernandes apresentou o livro que reflecte “o compromisso de proximidade com os portugueses e os habitantes do Minho” e onde estão as propostas que visam desenvolver o território.
O Salão Nobre dos Paços do Concelho, na Câmara Municipal de Barcelos, recebeu ontem a cerimónia de apresentação do livro ‘Agenda Pela Nossa Terra’, obra de José Manuel Fernandes, Eurodeputado e coordenador do PPE na Comissão de Orçamentos.
A apresentação desta obra coincidiu com a celebração do Dia da Europa e, nesse sentido, Mário Constantino, Presidente da CM Barcelos e anfitrião do evento, assinalou o facto de José Manuel Fernandes ter escolhido o concelho que dirige para realizar esta iniciativa, destacando o contributo do Eurodeputado na defesa de Portugal e, sobretudo, da região minhota, no trabalho desenvolvido no Parlamento Europeu.
“Nunca devemos esquecer os valores que a europa traz: cooperação, coesão, companheirismo e solidariedade. O José Manuel Fernandes, enquanto eurodeputado, tem conseguido ter um destaque muito importante porque não perde o foco do essencial, que são as pessoas e as regiões onde elas estão. Isso tem feito a diferença. Temos acompanhado o seu trabalho e beneficiado dos conselhos e das indicações que nos tem dado”, frisou o edil bracarense.
A apresentação deste livro esteve a cargo de João Miranda, “que se tem destacado no mundo empresarial, nomeadamente na vertente agrícola”, assinalou Mário Constantino, realçando a grande projeção dada à economia do concelho. João Miranda, tomando a palavra, começou por elogiar José Manuel Fernandes.
“Este livro é uma prestação de contas do José Manuel Fernandes ao seu eleitorado e esta, convém dizê-lo, não é uma prática comum dos políticos, pelo que quero deixar-lhe o meu agradecimento e reconhecimento por estar a cumprir com o compromisso de proximidade com os portugueses e, muito particularmente, com os habitantes do Minho. Não há dúvida de que, estar próximo, sentir, conhecer as pessoas e as suas dificuldades, é o melhor método para se elaborarem as propostas adequadas para o desenvolvimento de um território”, disse, considerando que “o título do livro é bem sugestivo e, por si só, evidencia o foco do Eurodeputado”.
“Quem lê as primeiras páginas percebe que ele acredita nos valores europeus da liberdade, do estado de direito, da democracia, da defesa e promoção da dignidade humana. Não tenho dúvidas de que a Europa só vencerá os seus desafios com uma acção comum e coordenada, com partilha e com solidariedade”, referiu, abordando os “três grandes blocos de carácter mais estratégico e técnico” que o livro apresenta.
“A Europa Zero Emissões; Demografia: Futuro da Europa e da Região – estes dois evidentemente estratégicos e para onde a União Europeia olha com maior atenção e onde quer focar os seus recursos. O outro ponto é o Quadro Financeiro Plurianual e NextGenerationEU, que acabam por ser os meios financeiros que a UE coloca à disposição dos estados-membros, para a execução da estratégia definida”, completou.
Já José Manuel Fernandes começou por aludir a valores como “a democracia, a liberdade, o respeito e a defesa da vida” para concluir que é sobre eles que “devemos construir a economia”.
“Quero uma Europa aberta mas que exija reciprocidade. Sei que só venceremos os desafios com acções comuns e coordenadas, partilha e solidariedade. Temos de estar unidos na adversidade mas também na diversidade. Insisto, com cada vez mais orgulho e convicção, que sou simultaneamente minhoto, português e europeu”, começou por referir José Manuel Fernandes, prosseguindo.
“Enquanto deputado ao Parlamento Europeu, assumi um compromisso de proximidade com os portugueses e, muito particularmente, com os habitantes do Minho. Estar próximo, sentirm conhecer as forças e dificuldades, ouvir, é o melhor meio para se elaborarem as propostas adequadas para o desenvolvimento de um território”, notou, destacando, nesta legislatura, a sua “participação activa na negociação do Quadro Financeiro Plurianual 2021/2027, na construção do Mecanismo de Recuperação e Resiliência, e no desenho de instrumentos financeiros como o InvestEU”.
“Procurei ‘arrastar’ o máximo de milhões para Portugal e adequar os regulamentos europeus às nossas especificidades. Em simultâneo, ao defender o reforço de programas europeus como o da investigação Horizonte Europa, o Erasmus+ ou o programa de saúde, também defendo o interesse de Portugal”, terminou