Artigo de Opinião, Opinião Recente

Mais valias e limites do digital

(artigo publicado na Villas & Golfe nº 109/ano 19)

A pandemia COVID-19 veio demonstrar a importância e o potencial do digital. Também provou que a tecnologia e os equipamentos, raramente, estão plenamente aproveitados. O teletrabalho não diminui a produtividade, as reuniões e as aulas passaram a fazer-se através de plataformas digitais.

Ninguém, assim como nenhum território, pode ficar excluído do digital. Há um défice de competências básicas e avançadas nesta área. Há territórios sem acesso à internet rápida, o que é inaceitável. Os Estados têm de colmatar estas lacunas. Há muito investimento a realizar e muitas barreiras administrativas a remover, para tirarmos mais partido do mercado digital europeu. Recordo que só em 2017 se eliminou o roaming na União Europeia (UE) e recentemente se avançou para a portabilidade dos dados e se acabou com o bloqueio injustificado em função da localização geográfica. Na UE apostamos na Agenda Digital. Programas como o Mecanismo Interligar Europa, o Horizonte Europa e o Europa Digital contribuem para o investimento, as interligações e a investigação nesta área. É essencial que os Estados-Membros aproveitem estes recursos financeiros e utilizem os fundos da Política de Coesão, quer para o investimento físico quer para o reforço das competências digitais dos cidadãos europeus.

Os valores europeus são uma mais-valia para reforçarmos a confiança dos consumidores, como prova a defesa da privacidade e os avanços legislativos na proteção de dados. É com estes valores que ultrapassaremos os desafios a nível de armazenamento de dados, cibersegurança e Inteligência Artificial.

O digital é essencial. Mas que ninguém se engane. Nunca substituirá uma reunião onde o olhar nos olhos e a linguagem corporal nos dão informação. Nunca substituirá o abraço que os idosos precisam e merecem, o cumprimento caloroso que nos anima e dá confiança, o acompanhamento próximo da criança que precisa de mimo e carinho. O digital complementa, mas não substitui, nunca, o humano, o amor, o afeto. A pandemia COVID-19 veio demonstrar a importância e o potencial do digital. Também provou que a tecnologia e os equipamentos, raramente, estão plenamente aproveitados.

O teletrabalho não diminui a produtividade, as reuniões e as aulas passaram a fazer-se através de plataformas digitais.

Ninguém, assim como nenhum território, pode ficar excluído do digital. Há um défice de competências básicas e avançadas nesta área. Há territórios sem acesso à internet rápida, o que é inaceitável. Os Estados têm de colmatar estas lacunas. Há muito investimento a realizar e muitas barreiras administrativas a remover, para tirarmos mais partido do mercado digital europeu. Recordo que só em 2017 se eliminou o roaming na União Europeia (UE) e recentemente se avançou para a portabilidade dos dados e se acabou com o bloqueio injustificado em função da localização geográfica. Na UE apostamos na Agenda Digital. Programas como o Mecanismo Interligar Europa, o Horizonte Europa as interligações e a investigação nesta área. É essencial que os Estados-Membros aproveitem estes recursos financeiros e utilizem os fundos da Política de Coesão, quer para o investimento físico quer para o reforço das competências digitais dos cidadãos europeus. Os valores europeus são uma mais-valia para reforçarmos a confiança dos consumidores, como prova a defesa da privacidade e os avanços legislativos na proteção de dados. É com estes valores que ultrapassaremos os desafios a nível de armazenamento de dados, cibersegurança e Inteligência Artificial. O digital é essencial. Mas que ninguém se engane. Nunca substituirá uma reunião onde o olhar nos olhos e a linguagem corporal nos dão informação. Nunca substituirá o abraço que os idosos precisam e merecem, o cumprimento caloroso que nos anima e dá confiança, o acompanhamento próximo da criança que precisa de mimo e carinho. O digital complementa, mas não substitui, nunca, o humano, o amor, o afeto.