Nunca tivemos um governo tão comprido. Na UE estamos em primeiro. Ninguém tem um governo com tantos ministros e secretários de Estado! Nem mesmo os “grandes”, ou seja, aqueles Estados-Me…
José Manuel Fernandes aborda diversas materias políticas da atualidade nacional e europeia.
Nunca tivemos um governo tão comprido. Na UE estamos em primeiro. Ninguém tem um governo com tantos ministros e secretários de Estado! Nem mesmo os “grandes”, ou seja, aqueles Estados-Me…
Em tempo de balanço das eleições legislativas do passado fim-de-semana, é chegado o momento de verificar que, na realidade, só o PAN, o Chega, a Iniciativa Liberal e o Livre atingiram os objetivos…
Num mundo com Trump, Putin, Xi Jinping, Bolsonaro e Erdogan, a União Europeia faz – cada vez mais – falta. Defendo uma UE aberta, livre, próspera, sustentável, coesa, solidária. Temos de ser luz, exemplo, inspiração. Os valores europeus, a democracia, a liberdade, o respeito pela dignidade humana, a tolerância…
Só temos desenvolvimento social se tivermos desenvolvimento económico, e vice-versa. A esquerda radical não valoriza a competitividade, a produtividade, as PME, as condições para a criação de riqueza. Para a esquerda socialista e radical, a agenda é clara: aumentar o peso do Estado, na tentativa de todos dependerem dele.
Os fundos da Política de Coesão destinam-se a combater as assimetrias regionais. Mas, quando um governo concentra estes fundos nas regiões mais ricas, está a contrariar o objetivo dos fundos, pois aumenta as disparidades regionais e as desigualdades. Portugal recebe muito dinheiro dos fundos da Coesão porque tem regiões pobres.
O combate às alterações climáticas deve ser sereno, gradual e firme, em vez de brusco e radical. É uma condição para que os objetivos sejam compreendidos, aceites, partilhados e atingidos com sucesso.
A nível europeu, os principais objetivos foram traçados pelo Pacto Ecológico Europeu, apresentado pela Comissão Europeia presidida por Ursula von Der Leyen: atingir a neutralidade carbónica em 2050 e reduzir em 55% as emissões até 2030.
A indústria europeia é essencial para a nossa autonomia, o desenvolvimento e a manutenção do nosso modelo social. Tem de ser competitiva, resiliente e amiga do ambiente. Para tal, é condição necessária, ainda que insuficiente, o reforço da investigação e inovação, a melhoria das competências e qualificações dos cidadãos europeus.