Artigos de Opinião

José Manuel Fernandes aborda diversas materias políticas da atualidade nacional e europeia.

É inaceitável desperdiçar os fundos

A resposta da UE à pandemia Covid-19 foi rápida e positiva, sobretudo por parte da Comissão e do Parlamento Europeu. Deu-se flexibilidade à utilização dos fundos atuais, as taxas de cofinanciamento passaram para 100%, as regras dos auxílios de Estado foram suavizadas, o Mecanismo Europeu de Proteção Civil foi reforçado.

Tirar lições da pandemia

A pandemia Covid-19 veio provocar a sensibilidade social e política para a necessidade de se reforçar a cooperação e a colaboração ao nível da saúde a nível mundial e, particularmente, ao nível da União Europeia. Ao mesmo tempo que reiterou a dimensão do fenómeno da globalização, o atual surto pandémico pôs a nu debilidades dos sistemas de saúde europeus.

Mais fundos, fazer melhor

Na União Europeia estamos a negociar o próximo orçamento plurianual 2021/2027 e as fontes de financiamento. São os chamados ‘trílogos”, que envolvem o Parlamento Europeu, o Conselho e a Comissão. Estão em causa o Quadro Financeiro Plurianual (QFP) 2021-2027, o Fundo de Recuperação e a implementação de novos recursos próprios. As negociações são complexas, difíceis e tensas, mas temos conseguido progressos importantes para garantir que a UE dê uma resposta forte e robusta à crise sem precedentes provocada pela pandemia Covid-19.

Incêndios: o Governo continua a falhar

Todos nós temos lições a retirar das crises, especialmente os governantes. Governar bem não significa apenas dirigir, de forma diligente, os desafios presentes, mas também – e sobretudo – trabalhar o futuro, prevenir, evitar novas tragédias. Os erros devem ser evitados e não podem ser repetidos.

Um fundo para relançar Portugal e a Europa

Beneficiando ainda da flexibilidade existente e do cofinanciamento de 100%, pelo menos até junho de 2021, o Governo terá a tentação de financiar o Estado com esta enorme “pipa de massa”. Não podemos aceitar. Temos de estar muito atentos. Portugal precisa destes recursos para reforçar a competitividade e a produtividade, criar emprego e atingir a coesão territorial, económica e social.

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VIRAR A PÁGINA

Virar a página é o desígnio do novo ano. Este desafio aplica-se a nível interno, com as eleições legislativas, e também no que diz respeito à União Europeia.
Em Portugal, no próximo dia 30 escolhemos os nossos representantes na Assembleia da República. O resultado ditará um novo Primeiro-ministro. António Costa parte para estas eleições esgotado e derrotado já que a promessa de que a “geringonça” significaria estabilidade caiu por terra e fomos obrigados a um acto eleitoral “fora de tempo”. Tenho a sensação de que António Costa está farto e a sonhar com o cargo de Presidente do Conselho Europeu. Portugal precisa de uma liderança focada no país, renovada, séria e competente.

O Euro não tem culpa

Defendo uma Europa aberta, solidária, segura, forte, competitiva e coesa. Capaz de vencer os desafios globais e de “exportar” os valores europeus como a democracia, o estado de direito, a liberdade, a defesa e a promoção da dignidade humana. Quero uma Europa geopolítica. Tal implica uma visão e estratégia comum, uma solidariedade de facto, executadas através de ações concertadas, coordenadas e partilhadas. Temos de preservar as nossas forças e raízes. Os Estados-membros e as regiões são diferentes entre si, e por isso temos como lema “unidos na diversidade”.

Venha 2022!

Terminamos 2021 como começamos: com o aumento de número de casos covid e em campanha eleitoral. Desta vez há mais infetados, mas menos mortes e menos internamentos e as eleições serão para eleger um novo Governo, já que o liderado por António Costa caiu de “podre”, tantas eram as trapalhadas da “geringonça”. Este ano fica marcado pela dissolução do Parlamento e consequente queda do Governo.

É TEMPO DE RECORDAR O ESSENCIAL: SOLIDARIEDADE

Estes dois últimos anos, obrigam-nos a uma profunda reflexão sobre o que nos é essencial. Fomos confrontados com a perda do que eram para nós conquistas adquiridas. Repentinamente uma pandemia mudou a nossa vida e a forma como nos relacionamos uns com os outros. O que para nós era habitual, passou a ser uma excepção. Fomos obrigados a abandonar a normalidade em que crescemos para aprender uma nova forma de estar em sociedade, seja no trabalho, com os amigos ou com a família.

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