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Internet de Alta Velocidade será recurso importante para atrair empresas e jovens aos meios rurais

O Eurodeputado José Manuel Fernandes defendeu, hoje em Vila Verde, uma Internet de Alta Velocidade que potencie a coesão territorial. Em seu entender, essa seria uma forma de tornar as regiões mais atrativas, permitindo a fixação de empresas e consequente criação de postos de trabalho.

No âmbito das comemorações do Dia Mundial da Sociedade de informação que decorreram na Escola Profissional Amar Terra Verde (EPATV), José Manuel Fernandes aceitou fazer “uma espécie de intervalo nas ações de campanha” para “ajudar a uma reflexão séria sobre ‘Os desafios da sociedade de informação’”.

“O desenvolvimento das redes de alta velocidade têm consequências tão revolucionárias como o desenvolvimento das redes elétricas e de transportes, nos últimos 100 anos”, referiu o eurodeputado José Manuel Fernandes – que se candidata a novo mandato no Parlamento Europeu pela Aliança Portugal.

Nesta iniciativa promovida pela EPATV, o eurodeputado deixou o alerta de que “a coesão territorial pode em algumas zonas estar ameaçada pela inexistência de redes de alta velocidade na Internet, o que impede a instalação de empresas e indústrias”.

Apesar de nos últimos anos termos assistido a uma completa revolução digital, e termos entrado numa nova Era, há ainda nesta área, ao nível europeu, um longo caminho para percorrer.

“Temos de conseguir tirar partido de todas as potencialidades destas super auto-estradas da informação e, por isso, a União Europeia quer apostar num Mercado Único Digital”, destacou José Manuel Fernandes.

Perante uma plateia de mais de 200 alunos, praticamente todos utilizadores das redes sociais, o eurodeputado alertou também para os perigos da internet e das redes sociais.

Está criado um novo paradigma “tempo/espaço”, permitindo, entre outras situações, a consulta por um médico sem que haja a presença física.

Também as relações humanas estão a sofrer mudanças e algumas delas devemos combater e contrariar. “Não podemos permitir que a utilização da internet substitua o calor de um abraço; e, às vezes, há gente que está lado a lado e não se cumprimenta, mas assim que se liga à Internet diz o `Olá´ via facebook ou outra rede social”, observou o eurodeputado.

Outro dos perigos é o cibercrime. Em seu entender, “é preciso garantir a segurança dos utilizadores”.