Contra semblantes negativos e agoiros de desgraça, o Eurodeputado José Manuel Fernandes defendeu hoje, na Universidade do Minho, em Braga, que a educação e a qualificação das novas gerações devem ser encaradas como uma mais-valia para assegurar a construção de um país sustentado num crescimento inteligente, sustentável e inclusivo.
“Neste mundo global, temos de ser competitivos. E só com mais conhecimento e investigação científica podemos vencer à escala global, assegurando um crescimento que, além de mais inteligente, seja também sustentável e inclusivo, criando emprego e não deixando ninguém para trás, tal como defende a Estratégia Europa 2020”, afirmou José Manuel Fernandes, num debate com
Num debate que tive com Marisa Matias, do Bloco de Esquerda, sobre ‘Estudar na Europa – Políticas, Mobilidades e Perspetivas Futuras’ , integrado na jornada dos XV Diálogos sobre Educação organizados pelo Instituto da Educação da Universidade do Minho, o eurodeputado do PSD assumiu-se, “convictamente, otimista” e confiante no futuro de Portugal e de uma União Europeia mais solidária.
“Os exemplos de sucesso dos portugueses que dão cartas no mundo inteiro e que são reconhecidos internacionalmente nas mais diferentes áreas pelas suas competências, nomeadamente na investigação científica, devem consolidar a confiança nas nossas capacidades”, sustentou José Manuel Fernandes, defendendo sempre um ensino e uma investigação que, a par das pretensões das comunidades científica e académica, seja capaz de ajudar a economia europeia – e nomeadamente a portuguesa – a criar mais emprego e a vencer pela inovação no mundo global.
Votando à condenação qualquer proposta ou ideologia que passe por um país fechado e isolado, o eurodeputado contrapôs com a necessidade de um “país responsável”, sobretudo na gestão das contas públicas, capaz de “conquistar maior competitividade, de forma a aproveitar este espaço europeu de 500 milhões de pessoas, que afinal representam apenas 7% da população mundial”. Ainda assim, é esta Europa que detém o maior PIB do mundo. E sublinhou ainda que “são estes 7% da população mundial que beneficiam de 50% das despesas sociais em todo o Mundo”.
Neste contexto de competitividade europeia e global, José Manuel Fernandes apontou a mobilidade dos jovens como “uma oportunidade de reforço da valorização de competências e experiência, que pode e deve ser usada a favor de um Portugal melhor”.
“Temos licenciados procurados nos países mais diversos da UE por serem mais qualificados e competentes. Temos também de aproveitar essa mobilidade como uma oportunidade para consolidação de conhecimentos, competência e experiência desses jovens portugueses, que queremos que regressem para ajudar Portugal na construção de um país sustentado num crescimento inteligente, sustentável e inclusivo. E um país gerido com rigor orçamental, responsável e também solidário com as gerações futuras, porque não está disponível para aventuras ainda mais endividadoras que apenas onerarão ainda mais as novas gerações futuras – ou seja, os nossos filhos e netos”, o Eurodeputado do PSD.