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José Manuel Fernandes desafia Barack Obama a justificar Prémio Nobel da Paz em Copenhaga

O deputado europeu José Manuel Fernandes interveio no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, para desafiar o presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama, a demonstrar na conferência mundial sobre alterações climáticas de Copenhaga que mereceu o Prémio Nobel da Paz.

 

Os EUA têm uma forte responsabilidade no sucesso desta cimeira. Espero que o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, demonstre que mereceu o Prémio Nobel da Paz porque o combate às alterações climáticas contribuirá para a paz e felicidade de todos os povos”, declarou o eurodeputado, membro da comissão do Ambiente do Parlamento Europeu.

 

José Manuel Fernandes reforçou, assim, a pressão sobre os Estados Unidos para uma posição mais determinada e de compromisso quanto à necessidade de um acordo eficaz e vinculativo para a redução das emissões de carbono no Mundo, no âmbito da conferência sobre alterações climáticas que a ONU promove em Copenhada, de 7 a 20 de Dezembro.

 

Segundo José Manuel Fernandes, eleito pelo PSD e membro do grupo parlamentar do Partido Popular Europeu, “a UE deve manter um papel liderante e exemplar no combate às alterações climáticas” .

 

“Defendo que o acordo de Copenhaga, para reduzir as emissões globais, seja vinculativo. Nesse sentido apresentei uma emenda à resolução do Parlamento sobre esta matéria solicitando umregime sancionatório internacional que consta do texto final”, declarou o eurodeputado.

 

Em defesa de um acordo “global, de execução calendarizada e exigente”, alertou que, “se não formos ambiciosos, iremos criar um ‘instrumentozinho’ sem garra que será ainda menos eficaz do que o Protocolo de Kyoto que já prevê sanções internacionais”.

 

Temos igualmente que enviar um sinal claro às indústrias emergentes da Ásia. A China e a Índia não podem ser desresponsabilizadas quando contribuem para uma larga percentagem das emissões mundiais enquanto as nossas indústrias fazem esforços tremendos para as reduzir”, sustentou ainda José Manuel Fernandes.