O eurodeputado José Manuel Fernandes defendeu hoje que a “potenciação da agricultura como fator de desenvolvimento” deve ser assumida no contexto de “uma economia moderna, onde, a par da coesão social e territorial, a inovação e a investigação assumem um papel decisivo de diferenciação e sucesso no espaço global em que vivemos”.
Numa jornada que levou à visita a diversas instituições em Ponte de Lima, José Manuel Fernandes destacou a importância da formação aliada à valorização das potencialidades e marcas identitárias do território, como é o caso da agricultura, e em especial da produção vitivinícola.
“Trata-se de assumir as nossas mais valias enquanto elementos de diferenciação e sucesso da nossa região neste espaço global, não só na Europa, mas também no Mundo”, apontou o eurodeputado, realçando o vinho verde como um produto único no Mundo, a par de outras produções agrícolas e locais em que a região do Minho se diferencia à escala global.
Na visita à Adega Cooperativa de Ponte de Lima, José Manuel Fernandes enalteceu o exemplo de potenciação dos diferentes vinhos verdes graças à “capacidade de usar a inovação para acrescentar mais valor a um produto local ou regional de caraterísticas únicas no Mundo”.
Neste processo, “bem elucidativo da importância da aposta estratégica da União Europeia e de Portugal num crescimento inteligente”, o eurodeputado do PSD reforçou a ideia da “grande importância que representa a formação e valorização de competências dos recursos humanos para o desenvolvimento do território”.
Isso mesmo realçou José Manuel Fernandes em encontros com dirigentes da Escola Superior Agrária e com centenas de alunos da Escola Profissional do Lima (EPRALIMA) e da EB 2,3 António Feijó, nesta jornada integrada no âmbito de uma semana que o Parlamento Europeu dedicou para contactos dos eurodeputados com os respetivos territórios.
Para o assumido eurodeputado minhoto, a agricultura é um fator-chave para a coesão territorial e social, enquanto setor de importância decisiva para valorizar os meios rurais e travar a pressão demográfica e ambiental sobre as zonas urbanas. Por isso, frisou o papel da agricultura para a concretização da Estratégia Europa 2020, assente num crescimento inteligente, sustentável e inclusivo.
Nesse contexto, José Manuel Fernandes manifestou-se fortemente otimista no impacto que a atual revitalização da agricultura terá sobre “um desenvolvimento sustentável e de qualidade do país, e em especial do Minho”. Um sentimento positivo reforçado ainda pela cada vez maior adesão de jovens qualificados à agricultura.
